quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A sexta temporada de House


Grey’s Anatomy está no grande rol daquelas produções que não caíram no meu agrado, mas cujos telespectadores merecem meu respeito. Reconheço as qualidades da série, inúmeras, mas o dramalhão médico não é um dos meus gêneros preferidos (quem o diga E.R., que abandonei quando ainda era Plantão Médico). Duas séries escapam: A anárquica Scrubs e House.
Mais do que uma série médica, House é a análise de uma das personagens mais complexas da televisão. Claro que os casos são intrigantes, como poucos, mas é o doutor Gregory House que merece todas as atenções. Seu carisma inigualável nos faz cada vez mais querer desvendar quem é esse homem, um inegável gênio da medicina que se esconde atrás dos comentários mais sagazes e sacanas possíveis. E é exatamente a proposta da sexta (e melhor?) temporada da série.
As chamadas de “O médico se transforma em paciente” já dão o ar de transformação pelo qual a série passa. House finalmente é internado em uma clínica psiquiátrica, e será forçado a enfrentar alguém de quem sempre fugiu: a sí próprio. O episódio inicial (duplo) da temporada é belíssimo, contando apenas com House e Wilson do elenco regular. A familiaridade é mantida com a volta do Dream Team que acompanha o médico, agora agindo sem seu “mentor”: Cameron, Chase e Foreman.
Parabéns também são devidos à Universal. O canal, que invoca ser aquele que mais se preocupa com o telespectador, exibe a série com uma pequena janela com os EUA (apenas um mês, exatamente). House estréia em 22 de outubro, às 22 horas.

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